Já passou da hora do Conselho ter feito sua eleição do presidente, e andar com suas pernas próprias, mas o mesmo nunca tem a presença dos funcionários público, que tem cadeiras cativa, ou seja, uma total falta de responsabilidade, com anuência da legislação e gestores da educação da cidade de São Paulo.
Outro problema da gestão, é que no dia 24 de fevereiro de 2012, e no dia de hoje fui até a gestão obter um retorno, onde ainda não obtive uma resposta ou devolutiva do assunto. Outro desdém e falta de respeito com o cidadão, por este departamento pública da Prefeitura de São Paulo.
Será que não querem responder, pois estou questionando uma funcionária que foi mal educada, onde quando subi para pegar o livro de reclamação, a mesma estava sentada em cima da mesa, não portando crachá, sendo um mal exemplo para os colegas e comunidade que frequentam esta unidade de ensino e educação?
Às vésperas das eleições, Kassab vinha vistoriar, e veio até inaugurar, mas passada a eleição, ele abandonou a escola e comunidade do entorno. Mas neste ano, como é ano de eleição, ele com índice de popularidade baixa, vai voltar a inaugurar obras, e andar pelas periferias e guetos paulistas.
Pois a inclusão social e educativa, é praticada também pelo maior
meio de comunicação do pais, mas também fingi não ver.
Diretoria Regional de Educação Itaquera, o dinheiro da educação passa pelo CEU Azul da Cor do Mar?
Pois no site tem o
link: Informações Gerais sobre obras, que informa:
Pela primeira vez em sua história, toda a Rede Municipal de Ensino está passando por um programa de reformas e manutenção. Algumas escolas estavam, há décadas, sem receber as intervenções necessárias em suas estruturas.
Aproximadamente mil escolas foram reformadas em 2007 e todas elas passarão por novas obras, de pequeno, médio ou grande porte, até o fim deste ano. Já foram aplicados mais de R$ 130 milhões nessas obras e devem ser investidos neste ano mais de R$ 60 milhões no programa de manutenção.
Então vem a pergunta:
Caros gestores público, para onde esta indo este dinheiro? Pois as fotos acima falam por si só, sem contar as crianças que são obrigadas a fazer educação física em baixo de sol quente.
Fazendo uma reflexão, mm minha busca sobre o papel da escola, encontrei no facebook de Claudio Domingos Fernandes, o texto abaixo muito interessante que leva a uma grande reflexão
Sobre o Papel da Escola
“A finalidade de nossa escola é ensinar a repensar o pensamento, a des-saber o sabido e duvidar de sua própria dúvida; esta é a única maneira de começar a acreditar em alguma coisa” (Juan de Mairena, in Morin, Edgar).
A relação Escola – Professor - Aluno se dá em nome do conhecimento. Pois, o conhecimento é uma necessidade que permeia todo o existir humano. O homem busca e necessita saber, faz parte de si, pois, “é próprio do homem buscar ser sempre algo mais do que é, e isto se dá mediante o conhecimento” (Rodner Lúcio). Sem nada conhecer o homem se anula, torna-se um nada; coisa nenhuma. Para isto é a escola, para tirá-lo de sua nulidade, de sua ignorância, de seu não saber; para dar-lhe instrumentos que o possibilite, potencialize-o, no processo de se fazer e Ser. “A escola é um lugar de produção de saber por excelência, é um lugar de transmissão de conhecimento” (Marisa Faermam Eizirik). No entanto, a escola é meio, é passagem, é caminho. Não é fim. Existem outros caminhos, outros meios, que não a escola. Caminhos, por vezes, mais eficientes. Mas caminhos, passagens. O fim é sempre o conhecimento. Mas mesmo o conhecimento é, ainda, meio. Pois o homem, diante de si e do mundo, está sempre por se definir, é em permanente estado de vir-a-ser. O ambiente, as múltiplas relações sociais, o mundo de informações que o toma, a cultura, também lhe plasmam. Mas a ele compete assumir-se, responder por seu destino, pois Sujeito de si mesmo: seu destino é ele quem o forja, seus caminhos é ele quem os escolhe.
Disto concorre que “conhecer é estar constantemente avaliando a existência humana” que segundo Adriano, personagem de Marguerite Yourcenar, acontece mediante três meios: “o estudo de si mesmo, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que se arranjam freqüentemente para ocultar-nos seus segredos ou por nos fazer crer que os têm; os livros, com os erros peculiares de perspectiva que surgem entre suas linhas”. Utilizando-se destes meios, a escola propicia um quarto, que prima por sua excelência, o encontro, a relação. Onde, de fato, os homens se encontram se dá o conhecimento.
A escola é, pois, o lugar onde encontro e conhecimento se casam naturalmente. O que amalgama este dois elementos é a linguagem: “Aprender o mundo humano é aprender uma linguagem” (Rubem Alves). É mediante a linguagem que se dá o encontro entre os homens, e, é confabulando que o homem corrige ou afirma, apura, amplia e enriquece seus saberes e a si mesmo.
Por se dar de encontro entre sujeitos, mediado pela linguagem, conhecimento não se dá recitativamente ou por imposição. A linguagem nos envolve num mundo de existências humanas, em tramas constituídas por sonhos, fantasias, desejos, projetos e anseios individuais. Num encontro onde se estabelece o discurso unidirecionado, há o acumulo de informação e o embotamento de mentes. A linguagem educativa é dialética e, por conseguinte, dialogal. Um diálogo embatido, mas, ao mesmo tempo respeitoso, porque considera a diversidade, porque valoriza a autonomia do pensar e a reflexão crítica, porque respeita os tempos de cada sujeito e porque busca o esclarecimento, a Verdade. “O verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não se comprometem com o pensamento critico; pensamento que, não aceitando a dicotomia mundo-homem, reconhece entre eles uma inquebrantável solidariedade; pensamento que percebe a realidade como processo de evolução, de transformação, e não como uma entidade estática; pensamento que não se separa da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade, sem medo, sem riscos” (Paulo Freire).
Nesta dinâmica, professores e alunos assumem papel fundamental enquanto agentes do conhecimento, mediados pela linguagem. Ao professor cabe oferecer ao aluno sua capacidade de mapeamento da realidade (Morin), seu poder de reflexão, seus conhecimentos científicos, literários e humanos, ampliando-os constantemente. Ao aluno compete a disponibilidade de se deixar conduzir, a principio, pelos meandros do pensamento critico, até assumir, por si, autonomia de pensar o próprio pensar e questionar-se sobre o mesmo, seus fundamentos e suas implicações político-éticas, avaliando constantemente a existência humana pelo estudo de si mesmo, a observação dos homens ao seu redor e a freqüente visita aos livros e periódicos jornalísticos, especializados, etc.
É neste sentido que a escola tornam-se fundamental no processo por meio do qual o homem se humaniza. Mas é preciso sempre lembrar que ela está a serviço do sujeito, o sujeito não está, de modo algum, restrito a ela.
Claudio Domingos Fernandes
Fotos do prefeito Gilberto Kassab na inauguração do Ceu Azul da Cor do Mar, de Luiz Guadagnoli / Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
Ministério da Educação Responde sobre a falta de livros na escola CEU EMEF Professora Conceição Aparecida de Jesus